segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Metamorfose

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.
Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Isaías 55:8-9.

Sem dúvida há uma grande diferença entre a nossa maneira de ver e viver a vida com a visão de Deus para a mesma, pois Ele possui padrões mais elevados, que não se confundem com os humanos, nós possuímos limitações físicas e mentais. Nossa estreita visão de existência limita nosso relacionamento com Deus a uma esfera superficial ou até mesmo retórica, supervalorizando questões materiais e temporais considerando-as essenciais em detrimento das questões espirituais, que, embora sejam superiores a primeira são consideradas supérfluas pela maioria das pessoas, pois é difícil enxergar a necessidade prática de valores e princípios de natureza imaterial cercado de carências visíveis e palpáveis.
Cristo nos apresentou o desafio de vivermos além das perspectivas naturais através de um novo nascimento espiritual:


Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.

Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre da sua mãe?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. (João 3:3-7)

 Como seres terrenos, vemos, ouvimos, tocamos, cheiramos e degustamos todos os elementos criados por Deus, e assim compreendemos o mundo e tudo que nele há. Entretanto nos encontramos incapazes de conhecer nosso Criador, pois sua natureza é diferente das coisas e seres criados.


Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus foram criados; de maneira que, aquilo que se vê não foi feito do que é visível. Hebreus 11:3.

É imprescindível ao ser humano passar pelo novo nascimento para poder sentir e conhecer as coisas do Eterno, da mesma forma que nasceu para as coisas materiais é preciso nascer para as espirituais. Essa transformação habilita-nos a conhecer e experimentar a vontade de Deus.

E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2.

A palavra usada no texto sagrado para transformação é “metamorphosys”,

Basta lembrarmos-nos da metamorfose pela qual a lagarta é submetida para se transformar em borboleta para entendermos a magnitude dessa transformação que a Palavra de Deus afirma ser-nos tão necessária. Então dividiremos a nossa existência em duas fases principais, o da lagarta e o da borboleta.


O Lagarta

Assim como a lagarta o homem natural tem sua vida centrada nas coisas deste mundo com uma perspectiva totalmente terrena e material para suas necessidades, vontades, sonhos e ambições. A lagarta é um animal rastejante, ou seja, o seu mundo é a terra, e nada além é compreendido e alcançado por ela, uma existência bem limitada ao seu caminho sempre rente ao chão.
Como já mencionamos anteriormente é preciso mudar, pois por mais que as coisas materiais sejam valiosas e o mundo seja vasto ainda sim, é muito pouco para o que Deus tem planejado para o homem. Jesus nos concede a oportunidade para experimentarmos uma nova vida.

PORTANTO, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Colossenses 3:1-2.


A Borboleta

Mesmo se tratando da mesma criatura, após a transformação a borboleta é um ser completamente distinto da sua primeira existência, e a principal característica que gostaríamos de destacar são as asas, ela pode voar.


Diferente da lagarta, a borboleta possui um outro caminho mais elevado, os céus. Lá ela pode enxergar com clareza a beleza das flores, sua cosmo-visão é milhares de vezes ampliada, até o seu paladar mudou para saborear o doce néctar das mais lindas flores. Não está mais presa ao chão, se antes achava que era livre agora sabe o que é verdadeiramente liberdade.
Assim é o homem nascido de novo (de cima) é uma pessoa transformada, onde pode experimentar o caminho mais auto que Cristo lhe oferece com uma visão mais ampla e verdadeira da vida, até seus sonhos, desejos e vontades foram reciclados. Enfim, pode ser livre de verdade.

Se você ainda não experimentou a metamorfose não perca mais tempo. Deixe aquele que possui todo o poder mudar a sua vida lhe dar a maior dádiva de todas... A salvação.

Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. II Coríntios 4:17.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Lobo e o Cordeiro


Porque o que faço, não o aprovo; pois, o que quero, isso não faço, mas o que aborreço, isso faço... Porque eu sei que, em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, esse faço. (Romanos 7:15,18,19)

Este é o drama de um lobo que tinha a sua toca entre as pedras do topo de um penhasco, lugar onde somente os ossos de suas presas lhe faziam companhia. Era um animal muito solitário, toda a noite uivava para a lua, lamentando sua dura e triste vida.
Num dia qualquer ele vigiava um rebanho de ovelhas, onde intencionava capturar sua próxima vítima, afinal não seria a primeira vez que devoraria um saboroso cordeiro, durante sua campana ele observava os hábitos daqueles dóceis animais, os via conduzidos  para fora do redil, até a grama verdejante para um banquete matinal, depois eram levados para o riacho, onde saciavam sua sede nas águas frescas e cristalinas, e depois, ficavam ao sol até a tardinha, onde descansavam e brincavam, tudo sob a vigilância do pastor que as guardava.
Voltou o lobo para a sua toca sem caçar naquele dia, revoltado, invejando a vida tão boa daquelas ovelhas exclamou:
“Minha vida é tão difícil, tenho que caçar minha própria comida, me defender sozinho de meus inimigos, ninguém cuida de mim. As vezes durmo com fome, outras ferido e doente e não há quem ouça o meu ganido de dor... Estou cansado desta existência tão sofrível! Eu quero ser ovelha! Quero ser protegido, levado às pastagens verdejantes e alimentado, depois me refrescar com as águas do riacho, brincar com os amigos e descansar seguro.Isto sim é que é vida!
Decidido a viver como ovelha vestiu a pele de sua última presa, um jovem cordeiro que devorara, descendo o penhasco infiltrou-se no rebanho sem levantar suspeitas, sentiu pela primeira vez o caloroso conforto de dormir aconchegado na branca e macia lã de uma de suas novas companheiras.
Acordou tão feliz aquela manhã que mal cabia em si, o pastor levou o rebanho para fora como de costume para pastar na grama ainda molhada pelo orvalho.  As ovelhas se deliciavam com aquela grama, como se fosse a iguaria mais apetitosa do mundo. O lobo entusiasmado começou a comer também, mas o sabor da grama para ele era amargo como fel, tentou engolir, mas não conseguiu...  então ele disse consigo mesmo:
“O que importa? Estou tão feliz com minha nova vida que certamente superarei essa dificuldade pequena”.
Então continuou o seu dia, bebeu a água do riacho, brincou com as jovens ovelhas, fez amigos e descansou ao sol. Quando a noite chegou, juntinho com o rebanho suspirou pelo que acreditava ser o dia mais feliz de sua vida e dormiu sorridente.
No dia seguinte mais uma vez foi levado para pastar, agora a fome já o incomodava, tentando comer grama não obteve sucesso, como no dia anterior não podia suportar o sabor amargo da grama. Ao final do dia já não conseguiu dormir em paz, pois o estômago roncava muito.
Já era o terceiro dia, a fome era insuportável, por mais que quisesse comer grama era o cheiro da saborosa carne de suas companheiras ovelhas que ele desejava, não conseguia mais brincar com inocência, só pensava em devorá-las para sentir novamente o gosto suculento da carne entre os dentes. Não podendo mais se controlar o lobo fugiu em disparada para a sua toca, arrancando de si o disfarce de pele de cordeiro completamente frustrado e entristecido lamentou o seu fracasso chorando:
“Eu desejava tanto ser ovelha... viver a vida tranqüila e pacífica de um cordeiro. Mas sou um lobo, não consigo comer grama, somente a carne agrada-me o paladar, quase não pude suportar o calor daquela pele coberta de lã sobre mim, sempre com medo de ser descoberto escondia meu verdadeiro eu, faminto e quase descontrolado abandonei a vida dos meus sonhos porque não era a minha vida...”
E olhando para o céu aquele pobre animal lamentou ter nascido lobo, desejando ser possível nascer de novo como um cordeiro de verdade. Não suportando mais a fome desfaleceu com lágrimas molhando seus olhos desesperançados.

Quando amanheceu o dia estava ainda muito faminto, dirigiu-se para a planície coberta de grama e comeu, o sabor e o cheiro eram muito agradáveis ao paladar, surpreso e confuso dirigi-se as águas e quando vê seu reflexo... Algo inexplicável aconteceu...  já não se trata de disfarce, pois está coberto com a pele branca de lã, sua própria pele, um maravilhoso milagre aconteceu... Não existe mais o lobo, e sim um bonito e jovem cordeiro.

Da mesma maneira somos nós, nascemos sob a influência do pecado, vivemos uma vida onde a vontade da carne e dos pensamentos imperam. Sonhamos com a pureza, com a paz, a felicidade plena. Então descobrimos que precisamos mudar de vida para experimentá-la, vemos pessoas que debaixo dos cuidados de Cristo, vivendo a invejável alegria da salvação com famílias abençoadas, caminhos retos e justos, na companhia de irmãos de fé e na comunhão com Deus encontram alento, cura e paz.
Queremos ser protegidos, gostaríamos que alguém tratasse nossas machucaduras e cuidasse de nós. Então vamos para a casa de Deus, o redil do Sumo Pastor, a Igreja de Cristo. Onde passamos momentos agradáveis cantando e se alegrando com o povo de Deus, até percebermos que nos falta uma transformação, gostar do que um cristão gosta e sentir satisfação na santificação (prática da oração, meditação na Palavra de Deus, obediência aos princípios da bíblia, separação das coisas profanas...). Mas o nosso desejo ainda é buscar o prazer nos desejos da vontade carnal, buscar alegria fugaz se divertindo com as coisas desse mundo e não com as coisas de Deus.
Como para aquele lobo não bastava apenas parecer cordeiro por fora, era preciso ser um cordeiro desde dentro, falta-nos uma nova natureza espiritual, que não apenas saiba o que é melhor, o que é certo, mas uma natureza que deseje realmente o que é melhor e certo, a qual se satisfaça verdadeiramente na vida com Deus. Precisamos nascer de novo!
Este milagre existe! Jesus nos ensina a encontrá-lo nas águas do arrependimento e da conversão... É o novo nascimento.

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre da sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. (João 3:3-7)

Venha para Jesus! Ele tem uma nova vida para você!
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (II Coríntios 5:17)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Enigma da Borboleta



Havia certo ancião, que com seus dois filhos habitava nas regiões montanhosas de uma floresta. Era um homem muito sábio, e gostava de reunir os filhos para passar-lhes importantes ensinamentos sobre a verdade e a vida.


Certo dia, sendo os seus filhos já rapazes, mandou-os recolher lenha na floresta como de costume. Os jovens foram conversando, até começarem a falar dos hábitos do velho pai:

“Nosso pai sempre faz grandes sermões sobre a vida, e sempre que fazemos algo que ele reprova temos que ouvir uma longa história e muitas admoestações!” Disse o mais velho.

“É verdade, estou cansado desses sermões! Será que nunca temos razão?” Disse o mais moço.

Enquanto discutiam sobre o assunto o mais velho interrompendo o presente diálogo propõe:

“Tive uma idéia! Vamos mostrar que ele não está sempre certo. Apanhemos uma borboleta e levemos até ele, segurando ela dentro das mãos perguntaremos. Pai, nós sabemos que és um homem muito sábio, e por isso queremos lhe fazer uma pergunta. Esta borboleta que tenho nas mãos está viva ou morta? Se ele disser que está viva apertarei levemente os dedos e esmagarei a borboleta e quando a mostrarmos ela estará morta. Se Ele disser que está morta afrouxarei as mãos até libertá-la, e quando ela voar então mostraremos que estava viva. Não importa o que ele responder, certamente errará e nós venceremos!”

“Dessa vez nós é que ensinaremos uma lição a ele!” Disse o outro.

E assim como planejaram fizeram, com a borboleta nas mãos indagaram o ancião, que com o olhar da experiência contemplou a astúcia de seus filhos e sorriu. Chamando-os mais perto, tocou a mão do mais velho (que trazia a borboleta) e disse:

“Vida ou morte? Sem dúvida é um grande enigma... Mas a resposta não cabe a mim, mas a você! Pois ela está em suas mãos."

Depois de refletirem alguns instantes naquela resposta, os jovens surpreendidos admitem aprender mais uma importante lição sobre a vida... A escolha.


O Senhor Deus em sua palavra nos ensinou a importância dessa escolha em nossas vidas:

Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra vós, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência. (Deuteronômio 30:19)

Escolher Cristo é escolher a vida!

Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. (João 14:6)

Lembre-se, a proposta está feita, Deus, o nosso bondoso Pai celestial nos orienta e mostra o caminho, mas a responsabilidade da escolha é sua, pois ela está em suas mãos.

Inverno Espiritual

... E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. Mateus 24:13.

Em lugares onde o inverno é extremamente rigoroso a natureza se transforma completamente, podemos sentir de forma bem acentuada os efeitos da estação fria, onde não se vêem folhas, flores e frutos, a paisagem colorida debaixo do imenso céu azul dá lugar ao deserto branco da neve, sem o verde das folhagens e as cores da floresta, cobertos pelo lençol nublado que esconde o sol.
Até os animais, por maiores que sejam apesar de sua enorme força se rendem ao frio gélido, invernam em suas cavernas ou tocas, onde dormem até a mudança do tempo, a volta do calor e das cores de seu habitat natural.
Há no mundo cristão uma estação de esfriamento, entretanto este frio não é climático, trata-se de um inverno de natureza espiritual, produzindo na vida das pessoas que atinge os mesmos efeitos avassaladores do período gelado que lhe dá nome.
O esfriamento da fé parece tirar a beleza e a alegria cristã dos corações, afastando-os da calorosa comunhão do corpo de Cristo, o ardente fervor dá lugar ao sono da indolência, onde filhos de Deus invernam em suas cavernas, deixando de congregar, adorar, comungar e orar. O pecado por sua vez promove o distanciamento de Deus, e este contribui ainda mais para o pecado.
Nada cresce no inverno espiritual, pessoas são como árvores secas, sem folhas, sem flores, sem frutos e aparentemente mortas.
Talvez você já tenha enfrentado o rigor desse inverno em sua vida, quem sabe o está enfrentando agora, em sua caverna esperando a primavera chegar. Gostaria que soubesse, Jesus o ama, quer lhe ajudar a vencer o frio que sopra contra você. Levante a cabeça e veja o Sol da Justiça brilhar sobre sua vida. Basta deixar que o amor de Cristo aqueça o seu coração.
Pr. Gisnério A. Silva.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

“A extinção do arrependimento”


(Apocalipse 3:18-20) Aconselho-te que de mim compres ouro, provado no fogo, para que te enriqueças, e vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez, e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso, e arrepende-te.
Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.


Vivemos num tempo onde os valores morais são violentamente questionados, o egoísmo humano atinge patamares assustadores. Só o nosso bem estar importa, e os fins justificam os meios.
A grande realidade da justiça humana deste século pode ser resumida numa sentença simples: "Ninguém mais tem medo de errar, e sim de ser apanhado no erro".
Em níveis tão extremos de degradação moral e espiritual, a vontade de Deus, sua justiça e beneficiência são desprezados, embora indispensáveis para esta vida e a vindoura o homem moderno dá as costas para o Criador para viver sua enganosa autonomia, onde o que é socialmente aceito pela maioria torna-se certo, ou pelo menos, deixa de ser errado. Como podemos ter segurança seguindo padrões tão inconstantes de moralidade e verdade?
Enquanto brincamos de proclamar a independência pessoal, decidindo, escolhendo, sem observar a orientação de nosso Pai celeste, vamos errando, onde um equívoco gera outro, e tudo isso contribui para uma sociedade mais enferma. Faça uma auto análise simples, reponda mentalmente as perguntas que lhe fazemos agora: "Qual foi a última vez que se arrependeu de uma coisa que fez, simplesmente por ser errado ou ruím? Sem ser por causa das consequências?
O que está acontecendo é a extinção do arrependimento! Lidamos com nossos pecados a nossa própria maneira, e isso é muito perigoso. Observemos a palavra de Deus para não incorrer nessa terrivel realidade.


I- “Quando o homem fecha a porta para a Graça de Deus cauterizando a própria consciência... 1) não reconhecendo a presença de Deus ; 2) ou a existência dos pecados ;”.

1) Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus. Salmo 10:4.DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniqüidade: não há ninguém que faça o bem. Salmo 53:1. (perca do temor)
2) E disse, também, esta parábola, a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, estando em pé, orava consigo, desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque, qualquer que a si mesmo se exalta, será humilhado, e, qualquer que a si mesmo se humilha, será exaltado. Lucas 18:9-14.
(Perca da justificação)

II-1) “Precisamos reconhecer os nossos pecados e confessá-los para alcançarmos misericórdia pela Graça de Deus. 2) E também perdoar e aceitar os pecadores arrependidos para continuarmos na Graça de Deus”.

1) Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. I João 1:8-9.
MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo; E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas, também, pelos de todo o mundo. I João 2:1-2.

2) E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas; Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas. Marcos 11:25-26.

A parábola do perdão.

Por isso, o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos,e, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos, fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então o seu companheiro, prostrando-se aos seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu, também, tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um, a seu irmão, as suas ofensas.

(Parábola do perdão, Mateus 18:26-35; talento equivale a 34 Kg, se os talentos da parábola fossem de ouro seriam 340 toneladas)

E, a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz, na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás;
II Coríntios 2:10.

Diante da proposta das Sagradas Escrituras tomemos a seguinte decisão: “Nunca permitir a extinção do arrependimento em nossas vidas para que possamos alcançar a graça divina. E também perdoemos as ofensas cometidas contra nós para conservação de nossa justificação como orienta o Evangelho”.

Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Isaías 55:7.

Hora de Ministrar (oferecendo sarifício de louvor)


Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.



Quando estamos cultuando a Deus, também estamos oferecendo a Ele sacrifícios espirituais conforme nos diz o texto acima nós somos a oferta, e ela precisa ser agradável. O zelo com o qual adoramos o Senhor revela o verdadeiro valor do nosso culto, portanto o ministro precisa ter a plena convicção de que o Altíssimo o escolheu para ser um verdadeiro sacerdote.

Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (I Pedro 2: 9).

Como bem sabemos, o sacerdote desempenha uma importante tarefa; a de representar o povo diante de Deus. Diferentemente do profeta, que por sua vez, representa Deus diante do povo (ao transmitir a Palavra do Senhor).

Depois disse Moisés a Arão: Chega-te ao altar, e apresenta a tua oferta pelo pecado e o teu holocausto, e faze expiação por ti e pelo povo; também apresenta a oferta do povo, e faze expiação por ele, como ordenou o Senhor. Levítico 9: 7
Ora veio a mim a palavra do Senhor, dizendo... Jeremias 1:4

Observemos que em ambos os casos existe uma relação de Deus com o homem (ou vice-versa), porém é importante salientar o fato de a comunicação ter sido uma iniciativa Divina (o Senhor se revelou a nós através da Sua Palavra), e por isso o conhecemos e queremos servi-lo.
Nós amamos, porque ele nos amou primeiro. I João 4:19
Chamamos esta relação de “comunicação vertical”. O ministro-sacerdote (levita) tem grande responsabilidade em conduzir a Igreja do Senhor através da legítima adoração à presença do Altíssimo. Tenha por certo prezado (a) irmão (ã) que o seu amor, zelo e dedicação em aplicar-se nesta relevante tarefa resultará na resposta celestial ao sacrifício espiritual do povo oferecido por suas mãos.

Cientes de nossa posição, sempre estejamos prontos a nos apresentar a Deus com o espírito de verdadeiros adoradores, comprometidos com a palavra de Deus e vocacionados a fazer a diferença, pois o Senhor procura os tais; “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem”. João 4:23.
Ao ministrar com a Igreja precisamos vivenciar a mensagem cantada, do contrário o louvor não será considerado sincero, (Exp: ao cantar sobre a fé, ministrar verdadeiramente a fé, dando vida á canção. Imagine uma reunião onde os hinos falam de vida, fé, milagres, mas os próprios não são oferecidos com entusiasmo... Implicitamente ecoa aquela pergunta: Onde está a vida, a fé, e o milagre?).
Visto que já conhecemos os nossos objetivos ministeriais, nos ocuparemos agora em como alcançá-los. Nas Escrituras Sagradas temos o modelo de serviço sacerdotal dado por Deus, este mesmo contém características tipificadas (cerimônias possuindo um significado espiritual). Observe a narrativa bíblica a seguir:

LEVÍTICO 9

2 e disse a Arão: Toma um bezerro tenro para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto, ambos sem defeito, e oferece-os perante o Senhor.
5 Então trouxeram até a entrada da tenda da revelação o que Moisés ordenara, e chegou-se toda a congregação, e ficou de pé diante do Senhor.
6 E disse Moisés: Esta é a coisa que o Senhor ordenou que fizésseis; e a glória do Senhor vos aparecerá.
7 Depois disse Moisés a Arão: Chega-te ao altar, e apresenta a tua oferta pelo pecado e o teu holocausto, e faze expiação por ti e pelo povo; também apresenta a oferta do povo, e faze expiação por ele, como ordenou o Senhor.
8 Arão, pois, chegou-se ao altar, e imolou o bezerro que era a sua própria oferta pelo pecado.
22 Depois Arão, levantando as mãos para o povo, o abençoou e desceu, tendo acabado de oferecer a oferta pelo pecado, o holocausto e as ofertas pacíficas.
23 E Moisés e Arão entraram na tenda da revelação; depois saíram, e abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo o povo,
24, pois saiu fogo de diante do Senhor, e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo jubilou e prostrou-se sobre os seus rostos.


Este relato pertence ao culto realizado no tabernáculo (na região do Sinai). Tudo foi cumprido conforme a ordem do Senhor no monte Sinai (v.6).
Em primeiro lugar, são oferecidos duas espécies de sacrifícios; pelo pecado e ofertas pacíficas. O (a) ministro (a) deve sempre estar com o coração quebrantado diante de Deus, pois o sacerdote antes de interceder pelo povo o fazia por si mesmo (v.8), para que o Santo atentasse para a oferta. Confessar nossas culpas para o Senhor é cuidar de nossa saúde espiritual, o rei e salmista Davi é formidável exemplo de arrependimento e confissão, e desta forma o seu ministério sempre esteve ligado a Deus.

SALMO 51

1 Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões,segundo a multidão das tuas misericórdias.
2 Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.
10 Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável.
11 Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o teu santo Espírito.
12 Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.

13 Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e pecadores se converterão a ti.
14 Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua cantará alegremente a tua justiça.
15 Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca proclamará o teu louvor.


Após todos os ritos cerimoniais, Arão e Moisés saíram da tenda para ministrar o povo, e neste momento aconteceu algo fantástico (v.23). O Senhor recebeu o holocausto pessoalmente manifestando a sua glória.
Cremos na mesma atuação divina para os nossos dias, pois o nosso Deus não mudou, ele continua a atentar para o altar de Sua casa quando fazemos conforme a sua vontade, e o mesmo fogo celestial presente no tabernáculo também preenche os nossos cultos com o poder do Altíssimo.



Diante do altar (Liturgia musical)

Para melhor adorar a Deus, observando sempre as Escrituras, foi criada uma liturgia musical baseada no trabalho realizado pelos sacerdotes na Tenda e no Templo do Senhor. Veja abaixo como está organizado o momento de ministrar o louvor:

CELEBRAÇÃO: Louvores que despertam a comunhão entre os irmãos (promovem unidade). Geralmente são alegres e valorizam o próximo (pelo povo). O culto aparentemente está frio quando há individualismo; a celebração aproxima uns dos outros para cantarem.

ADORAÇÃO: Louvores espirituais que promovem adoração (a igreja unida adora em comunhão, partilhando as dádivas espirituais). Os irmãos se sentem à-vontade para exaltar a Deus sem constrangimentos, percebem a presença de Deus e glorificam.

ORAÇÃO: Louvores voltados ao clamor e oração (a mensagem contida na letra é genuinamente uma oração). Promove a busca pelo Senhor através da súplica ardente, a igreja naturalmente começa a clamar num ambiente predominantemente espiritual.

RESPOSTA: Após todos os caminhos percorridos, encerramos com um louvor característico por sua mensagem (a letra possui uma palavra de Deus adequada para o momento intimamente ligada aos eventos vivenciados durante a reunião).


Levando em consideração o fato de que o louvor ocupa sempre em nossos cultos uma grande parte de todo o programa devemos tratá-lo com igual seriedade. Os músicos, cantores e ministros (as) precisam estar atentos com respeito às motivações que os levam a exercer estas santas tarefas, pois o Soberano tem grande ciúmes de sua adoração.
Será que tocamos e cantamos com o único intuito de devotar nossas vidas ao Senhor? Ou o fazemos por mera realização pessoal? Comparecemos aos programas da igreja somente para a música? Ou também participamos das orações e ouvimos atentamente a mensagem?
Não podemos nos esquecer, não somos artistas; e sim sacerdotes, ministros do nosso Rei Jesus. Não realizamos espetáculos, shows; e sim conduzimos a adoração em direção a Deus, e não para nós mesmos. É para Ele a glória e o louvor! Jamais o façamos por vaidade, e sim por amor. Porquê...

LEVÍTICO 10

1 Ora, Nadabe, e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário e, pondo neles fogo e sobre ele deitando incenso, ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que ele não lhes ordenara.
2 Então saiu fogo de diante do Senhor, e os devorou; e morreram perante o Senhor.
3 Disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Minhas futuras mensagens


Amigos da minha vida, estou preprando mais uma série de sermões, será simplesmente bombastico!!!


Se cuide, pois você pode me servir de inspiração!!!